07 razões para usar e-mail na nuvem na sua empresa

No mês de fevereiro, o Gartner divulgou uma pesquisa sobre o crescimento da adoção do e-mail na nuvem por parte das empresas, que pode ser lido aqui

De acordo com o Gartner, de todas as empresas de capital aberto monitoradas (40.000 no mundo todo), somente 13% migraram para uma solução de e-mail na nuvem.

O restante das empresas pesquisadas, ainda utilizam soluções on-premises, híbridas, hospedadas em datacenter de terceiros ou em nuvens privadas.

Ao mesmo tempo, em outro estudo, o instituto identificou que 8,5% das empresas públicas utilizam Office 365, como sua solução de e-mail na nuvem, contra somente 4,7% de adoção do Google Apps.

De fato, inda há muita resistência por parte dos decisores de TI, de migrar suas soluções de e-mail para a nuvem.

É provável que essa resistência ainda exista por puro preconceito ou desinformação sobre a confiabilidade, gestão, segurança e disponibilidade das soluções em nuvem para e-mail corporativo.

Por isso, criamos este artigo para ajudar a esclarecer os mitos comuns sobre e-mail na nuvem, além de mostrar como pode ser benéfico para a corporação este tipo de solução.

Vamos as principais razões para migrar para uma solução de e-mail na nuvem.

1. Custo

Custos

Já ouvi de muitos clientes, dizendo que é mais barato ter um Exchange instalado em seu próprio datacenter, do que contratar o Exchange Online.

Se você pensa assim, reveja as suas contas.

A grande maioria dos clientes, somente considera o custo de aquisição do hardware, software e serviço, e compara com o custo do Exchange Online.

Esta não é a maneira correta de calcular, pois deixa de considerar os custos indiretos.

Por isso, o correto é considerar todos os custos, diretos e indiretos, ao calcular o ROI da solução de email.

Para achar o custo direto considere os seguintes gastos:

  • Hardware;
  • Software;
  • Serviço de implantação.

Para achar o custo indireto considere:

  • Energia elétrica, incluindo o gasto de refrigeração;
  • Manutenção do hardware;
  • Contrato de suporte de terceiros;
  • Renovações de contratos de licenciamento;
  • Link;
  • Backup;
  • Planos de disaster recovery;
  • Gastos com Horas/Homem para suporte, gerenciamento e manutenção da solução de e-mail on-premises

Em suma, quando a conta é feita com todas essas variáveis, é provável que verifique que a adoção da solução em nuvem sai mais barato.

Veja um artigo onde comparamos o Exchange Onpremise versus o Exchange Online

2. Planejamento para recuperação de desastres

Recuperação de desastres para e-mail

É quase certo que a sua empresa não tenha uma infraestrutura adequada para recuperação de desastres.

Afirmo isso, pois essa é a realidade da maioria das empresas no Brasil.

As empresas ainda são muito dependentes do e-mail. Digo isso, pois muitos funcionários contam com a disponibilidade de seu e-mail para acessar documentos ou informações importantes da empresa.

Por isso, deveria ser obrigatório que o serviço de e-mail tivesse um SLA alto, garantindo a disponibilidade do serviço.

Soluções de e-mail na nuvem, como as oferecidas pelo Office 365 ou mesmo Google Apps, oferecem níveis de disponibilidade que provavelmente você nunca conseguirá ter no seu datacenter.

3. Segurança sofisticada

Segurança de e-mail

É muito mais fácil um grande provedor conseguir colocar em prática procedimentos de segurança mais rígidos, pois o custo de implementação é diluído entre vários clientes, do que nossas empresas, usando recursos limitados de nossos departamentos de TI.

4. Garantia de funcionamento

uptime

Grandes provedores de nuvem, conseguem oferecer um nível de disponibilidade impossível de ser alcançado em nossos datacenters.

Eles dispõe de datacenters espalhados pelo mundo, conseguindo com isso ter georedundância dos dados.

Mesmo em caso de indisponibilidade, bons provedores de e-mail na nuvem, colocam cláusulas de compensação financeira em caso de indisponibilidade de acesso acima de um determinado nível.

5. Acesso em qualquer lugar, a qualquer hora

mobilidade

O mundo de hoje é móvel e muitas empresas ainda não se adaptaram a isso.

Sim, é possível você configurar um servidor Linux em sua empresa sem gastar quase nada, mas, e a limitação de acesso que você vai impor a seus funcionários?

O protocolo IMAP é antigo, dessa maneira ele não consegue atender as demandas desse novo perfil de usuário.

Levando seu e-mail para nuvem, você consegue oferecer acesso virtualmente de qualquer lugar a seus funcionários. Tudo isso com segurança e o poder do controle em suas mãos.

6. Altamente escalável

Escalabilidade

O calcanhar de Aquiles de soluções on-premises é escalabilidade.

Eu sei que é estranho falar de crescimento nesta época de crise no Brasil, mas existem várias empresas crescendo bem e é praticamente impossível ter agilidade para crescer, usando uma abordagem on-premises.

Migrando seu e-mail para nuvem, você pode crescer ou encolher de acordo com as necessidades da empresa, pagando somente pelo que usar.

7. Várias opções de migração

Data Migration

Não importar se você está migrando de um servidor padrão do Exchange, Gmail, IMAP ou qualquer outro, pois a maioria dos provedores de e-mail em nuvem suportam esse tipo de migração.

Essa migração pode ser feita pela sua própria equipe, ou você pode contar com um parceiro (me disseram que a Infobusiness é muito boa nisso 😉 ).

Seja como for, suas opções de migração são amplas e elas estão em conformidade para atender quase todas as necessidades da empresa.

Conclusão

A migração de servidor de email local para nuvem é um movimento que ainda está ocorrendo no mundo todo, mas é um movimento sem volta.

Conforme os sistemas de e-mail das empresas for envelhecendo, os gestores de TI irão migrar para um grande fornecedor na nuvem.

Do ponto de vista estratégico, isso faz todo o sentido.

Inegavelmente, é muito mais interessante terceirizar demandas que não fazem parte do core business da empresa, permitindo reduzir custos e focar seus recursos em processos que gerem dinheiro para empresa.

Eduardo Passos
Eduardo Passos
Diretor de serviços e produtos na Infobusiness Informática, com mais de 12 anos de experiência no mercado de TI brasileiro.