Uma realidade que não se pode negar atualmente é que, grande parte das empresas estão preocupadas em diminuir custo na hora de licenciar seus softwares. Até falamos disso em um artigo recente sobre como comprar Office mais barato e vamos fazer mais artigos semelhantes para outros produtos Microsoft. Com essa preocupação sempre vem a dúvida: o que é mais barato na hora de comprar Microsoft? Licenciamento por volume ou Licença FPP ?
Mais afinal qual a diferença entre licenciamento por volume e licença FPP ?
Vamos começar com algumas explicações para não deixar ninguém perdido.
Basicamente, existem 03 formas de se licenciar um software Microsoft. São elas:
- Licença OEM: É o software que já vem pré-instalado de fábrica nos computadores e servidores. É vinculado a máquina por toda a vida e ativado através de chave de ativação.
- Licença FPP ou Licença ESD: É o software comprado no varejo que pode vir em uma caixa, com manual e chave de ativação(FPP), ou via distribuição eletrônica (ESD), mas com características semelhantes ao FPP.
- Licenciamento por volume: É uma forma de licenciamento de software Microsoft, feito através de contrato com a própria Microsoft, exclusivo para empresas, onde o cliente obtém o direito de uso do software dentro das regras definidas neste contrato. Existem vários, sendo o mais básico o contrato Open Business.
Agora que você entende o básico sobre o licenciamento Microsoft, vamos ver qual melhor opção para sua empresa.
Como comprovar a legalidade em caso de fiscalização ?
Tanto para comprovação da legalidade do software OEM como do FPP/ESD, é necessário a apresentação da nota fiscal de compra, onde esteja declarado claramente a compra destes produtos. E não ache que depois de 05 anos não precisa guardar mais as notas. No caso de software, é obrigatório a guarda das notas para fins de comprovação por todo ciclo de vida do software.
No caso dos softwares comprados via licenciamento por volume, todo o gerenciamento é feito via portal VLSC, como já falado em conhecendo o VLSC.
Nele você encontra os arquivos de instalação para os softwares comprados, as chaves de ativação, a ativação dos serviços de nuvem da Microsoft (Office 365, Azure e etc) e ativação de benefícios do Software Assurance.
Agora imagine a seguinte situação: uma empresa precisa licenciar 30 máquinas com o Office. Se optar por licença FPP ou ESD, terá que guardar a nota fiscal de forma que fique de fácil acesso, ter um controle da chave de ativação de cada licença registrando em qual máquina foi ativado e guardar as caixas, manuais e etc. Imagine o trabalho para inventariar tudo isso ?
Custo do gerenciamento
É muito importante fazer a gestão de ativos de software de sua rede. Fazer a gestão, quando os softwares da empresa foram comprados via FPP ou ESD, gera mais trabalho e mais custo, explico.
O software Microsoft comprado via FPP tem uma chave de ativação diferente para cada instalação feita. Você terá que gerenciar isso de alguma forma e controlar para que a mesma chave não seja usada duas vezes. Em uma rede pequena de uma micro empresa, isso é fácil de fazer. Já em uma rede com mais de 15 máquinas já se torna um trabalho custoso e desnecessário.
Quando se tem softwares Microsoft comprados via Licenciamento de volume, a empresa tem somente uma chave de instalação para todas as máquinas. Você pode ainda implantar um serviço de ativação por volume que vem no Windows Server e automatizar as ativações de suas licenças.
Na hora do inventário, é só confrontar o que está instalado versus o que tem disponível no portal VLSC.
Conclusão
Para micro empresas comprar software através de FPP ou ESD pode ser uma opção mais simples, já que essas empresas não tem uma pessoa de TI dedicada e por isso talvez tivesse dificuldades para lidar com os processos de ativação de contratos Open.
Já para empresas com mais de 15 computadores, é muito mais interessante comprar suas licenças via um contrato de volume com a Microsoft. Além de simplificar a gestão, a sua empresa pode ter acesso a uma série de benefícios via software assurance.